quarta-feira, 31 de março de 2010



Ha!, this was one funny thing to paint, in spite of the creepy look. It's small because that is like 1/4 of a larger picture, but I got bored of the other 3/4. That's based on an old idea given by a good friend of mine who is willing to write a book about odd creatures in distante lands, but that's another story.

I made a picture like that last year. Lost the original but part of it can be seen on the blog header/banner.



Done for some friends. Learned a lot doing that picture but still,

terça-feira, 9 de março de 2010

sábado, 26 de setembro de 2009

HTML e abominações

Cara, fiz um trabalho de açougueiro tão incrivelmente desfigurante na HTML desse blog que se me perguntassem qual era o modelo original eu nunca saberia responder. Queria dar uma ajeitada, pôr umas caixas de texto bonitinhas, imagem em todos os cantos...

Alguem sabe conjurar essas magias?

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

IV - Returns

Bom, sem mimimis sobre o meu absenteismo aqui no blog.
Cansei dessa vida por um tempo. É isso que eu faço melhor, canso das coisas. Então, vou recomeçar algo do qual já cansei e provavelmente cansarei em breve:


Postar aqui.

sábado, 3 de maio de 2008

III - Returns

Comecei a passar mais tempo no computador e adivinhem, voltei a postar pra usar o tempo de ócio de forma "util". Da mesma forma que corpos expelem excedente, vou continuar a lancar aqui dejetos mentais.

Voce pode participar do processo ignorando tudo o que estiver escrito aqui (:

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

msn

aka jackie says:
cara, eu tava pensando hoje no banho
aka jackie says:
assunto serio
- Máazinho, much love baby - AAAH QUE E S T A I L E says:
fala man
aka jackie says:
nesse mundo enorme e em todos esses anos
aka jackie says:
nao eh posivel que ja exista inteligencia artificial na internet?
- Máazinho, much love baby - AAAH QUE E S T A I L E says:
tipo
aka jackie says:
tipo, alguem que salvou um arquivo do jeito errado
- Máazinho, much love baby - AAAH QUE E S T A I L E says:
CERTEZA
aka jackie says:
com uma extensao que nao devia e puff
aka jackie says:
fez vida.
- Máazinho, much love baby - AAAH QUE E S T A I L E says:
os comuns chamam de google
- Máazinho, much love baby - AAAH QUE E S T A I L E says:
ah cara, não sei..
pdf. + word não são nescessariamente pau e buceta
- Máazinho, much love baby - AAAH QUE E S T A I L E says:
acho que sim, deve ter sido criada em lab's and stuff
- Máazinho, much love baby - AAAH QUE E S T A I L E says:
mas acidentalmente?
- Máazinho, much love baby - AAAH QUE E S T A I L E says:
como ia evoluir e essas coisas?
aka jackie says:
nao sei, eh aquela coisa
aka jackie says:
eles inventam a internet pra partilhar pornografia, dados e mais pornografia
aka jackie says:
mas nao pensam nas outras propriedades do negocio
aka jackie says:
podem ter feito uma bacteria digital sem querer
aka jackie says:
que ta evoluindo
aka jackie says:
igual os crocodilos dos esgotos de new york, inteligentes demais pra sair na superficie
- Máazinho, much love baby - AAAH QUE E S T A I L E says:
hahaahha voce assistiu digimon né?
- Máazinho, much love baby - AAAH QUE E S T A I L E says:
admite
- Máazinho, much love baby - AAAH QUE E S T A I L E says:
começo como um joguinho em DOS, que ganhou vida
- Máazinho, much love baby - AAAH QUE E S T A I L E says:
cara, os virus podem ser considerados como sua IA?
- Máazinho, much love baby - AAAH QUE E S T A I L E says:
tipo, nem tudo se cria com água tempero e tudo que há de bom
- Máazinho, much love baby - AAAH QUE E S T A I L E says:
precisa trabalhar nisso e zás
- Máazinho, much love baby - AAAH QUE E S T A I L E says:
claro cara, que deve existir alguma chance
- Máazinho, much love baby - AAAH QUE E S T A I L E says:
disso vir a acontecer
- Máazinho, much love baby - AAAH QUE E S T A I L E says:
mas omg, deve ser com coisas nunca pensadas como uma foto salva em: AE*(79yGAIEG(*a7497407.JPG ser arrastada par um Arquivo conversor de música
- Máazinho, much love baby - AAAH QUE E S T A I L E says:
seilá né
aka jackie says:
heuaehauehauehauehuaehuaehuahea
aka jackie says:
ou entao algum dejeto desconsiderado, resultante do "error 34904589430934532-4547543"
aka jackie says:
onde ninguem nunca clica no "show details"
- Máazinho, much love baby - AAAH QUE E S T A I L E says:
UAHUHEUAHEEHAEHAUEHEAUHAE
- Máazinho, much love baby - AAAH QUE E S T A I L E says:
AEUAEHAUEHUEHAUEHAUEHAEUHAEAUEHAEUAEHAE
- Máazinho, much love baby - AAAH QUE E S T A I L E says:
MAIS PROVÁVEL!

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

People We Know

arre, esse texto se recusou a ser escrito em portugues. Desculpem, isso nao tem nada ver com preferencias culturais, nao mesmo. Eh soh que historias sao coisas incrivelmente caprichosas.

"Love forgives... love forgives it all", he'd say again. Then somewhere in his mind a voice would tell him that these are the lies that keep this world spinning, that he was alright saying such things to himself but, anyway, he'd never fool his own heart, and the voice would say it was sorry for him. He was sorry for himself as well.
Yesterday he heard another of those nasty stories. Someone saw his girlfriend with that guy that uses to send messages to her on the internet, and sadly - people said - they were kissing.
Deadly pain crawled through his soul. He said nothing, but then again, he never does. He went home, took a shower, counted to ten and sat on his bed. "They may have her body", he thought, "they may even keep her fucking underwear, forgodssake, but they'll never ever have her heart".
Sobbing and humming her favorite song, he cried himselft to sleep.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Conto #2 - Alimentando Monstros

Janeiro traz suas surpresas.
Os primeiros momentos do novo ano recuperam a doce sensacao de que tudo, definitivamente, vai melhorar; mesmo apesar do frio, mesmo apesar das contas empilhadas sobre a mesa ou da velhice que devora a vida centimetro a centimetro. A insonia, porem, ignorou qualquer pressagio de melhora. Marcus esperava que pelo menos por essa noite o sono viesse, embalado pelas gotas de chuva que batiam na janela. Esperava que o frio do inverno tornasse suas palpebras mais pesadas; mas nao tornou.
Marcus se levantou da cama sem acender as luzes. Seu quarto fora em tempos passados o sotao incrivelmente empoeirado da Sra. Godsday, que estava agora bastante grata por ter alguem para fazer-lhe compania e uma renda extra mensal. O aluguel nao era caro, era barato o bastante para ser pago com o indecente salario de estagiario de Marcus, e o pequeno sotao era confortavel o bastante para ser chamado de "lar".
Marcus andou ate sua mesa de trabalho, sob a unica janela do pequeno quarto, tropecando ocasionamente em uma ou outra pilha de roupas espalhadas pelo chao. Roupas usadas nao serviam bem de carpete, pensou. Acendeu a lamparina e contemplou seu texto inacabado.
"O inverno de salacier", Marcus leu em voz alta. O titulo soava estranho aos seus ouvidos, certamente era algo que ele jamais escreveria, nao em sa consciencia... Era muito proximo de uma historia de verdade, pensou, talvez no futuro pudesse se tornar algo maior.
Marcus fechou os olhos por um instante e, como em todas as noites desde que comecara a ter insonia, o mundo se fez em sua mente. Ele nunca conseguira explicar (nem tentara) como sabia que aquele era mesmo o mundo, e nao apenas algum devaneio causado pela falta de sono. Ele apenas sabia, e podia de alguma forma sentir o universo pulsando ao seu redor. Cada criatura viva em qualquer parte do globo, em qualquer era, em qualquer plano. Era como se ele estivesse compartilhando uma consciencia maior. Sem se permitir pensar muito sobre o assunto, com medo de desfazer o encanto, Marcus se deixava levar. "Mais fundo", pensou, e instantaneamente ele estava de volta ao ponto em que parara seu relato.
Os guardas ja haviam empurrado o escravo das ameias, e o corpo do escravo atravessava agora folhas e galhos e arvores e caia com um baque surdo no chao, tendo apenas a noite como testemunha. A noite e Marcus, se ele estivesse mesmo ali; e de repente, como em um sonho, ele estava na sala do trono. Marcus podia ver o rei Salacier IV enquanto este comia com suas maos enrugadas um grande pernil de porco. Sua barba, suja de sangue e molho de tomate, se movia raivosamente acompanhando o movimento das mandibulas. De tempos em tempos os dedos do rei buscavam seu calice dourado de vinho, que um de seus servos se ocupava em manter sempre cheio. Havia mais comida sobre as vestes do rei agora do que sobre o prato onde fora servido o jantar. Marcus sentiu nauseas. "Puto monarquista", pensou, e cuspiu no chao, ou pensou ter cuspido no chao, mas nada pareceu ter saido de sua boca.
No sotao, em silencio, a caneta continuava seu incessante relato, contrariando a disposicao do proprietario da mao. Marcus estava com a cabeca inclinada para tras, e veria apenas o teto se seus olhos estivessem abertos.
No escuro, as palavras foram sendo escritas. No escuro, Marcus adormeceu.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

O responsável se encontra?

Anteontem ligou uma dessas figuras de telemarketing cá pra residencia.

Aí a gente por reflexo já recusa toda e QUALQUER coisa que o sujeito do outro lado da linha tinha, tem, ou terá para oferecer dentro de qualquer prazo ou em quantas vezes ele quizer dividir.

Mas dessa vez foi relativamente diferente. Quem ligou era uma moça, coitada, com voz de quem estava a tarde inteira recebendo respostas mal educadas pelo telefone apenas por estar cumprindo com o seu trabalho... Não, eu não me comovi o suficiente pra comprar nada (muito menos porque minha situação monetária não permite), mas tirei 20 minutinhos do meu fim de tarde inútil pra papear com ela.

Sei lá né, antes 20 minutos conversando com alguem que não vai comprar nada do que gastar o mesmo tempo fazendo outras 50 ligações que iniciam com 'boa noite' e terminam com um telemarketeiro estressado e um possivel cliente falando palavrão.

e é serio, meus fins de tarde sao inuteis.
-.-

sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Conto #1 - Preludio - O Inverno de Salacier

- Qual seu maior sonho, escravo?
Sua voz já não era tão jovial como quando começara seu trabalho, mas mantinha ainda a gravidade da qual é dotada toda realeza. Há anos não ouvia uma idéia original. Ele queria novidades, precisava delas.
- Eu sonho com a liberdade, excelência. Sonho com campos sem fim e ovelhas pastando. Sonho com fartura, senhor.
- Já tenho campos, escravo, e tenho mais ovelhas do que poderia desejar. Me diga algo novo.
O brilho nos olhos do rei prenssaram o escravo contra o chão. Era medo o que ele sentia, ou talvez um pouco mais que isso. Ele conhecia as histórias.
- Bem, se não possui mais nada a me dizer... - o rei se levantara, a mão sobre seu cetro.
- Senhor! - gritou o escravo, os guardas indo em sua direção - espere senhor!
Um leve sorriso se abriu nos lábios do rei. Talvez houvesse algo para ele ali.
O escravo se levantou e tocou os pés do rei.
- Quando jovem, eu sonhava com as enormes bestas do oriente. Sonhava em montar sobre elas, ferindo a terra com seu enorme peso. Agitar tudo ao meu redor com meu poder.
Mal terminara de ouvir as palavras do escravo, a imaginação do rei já se agitava com a perspectiva de um pouco de diversão. Mandaria seus mais hábeis mercadores montados em seus mais velozes cavalos rumo aos desertos distantes e florestas bestiais. Precisava realizar seu novo capricho.
- Dêem-lhe roupas quentes e algo de comer - disse o rei a seus soldado - e um dia de descanso, talvez.
Pranteando agradecimentos, o escravo foi retirado da sala do rei. É possivel que houvesse se esquecido por um instante de que ninguem jamais retornara vivo do castelo, talvez a esperança de um momento de bondade da realeza o tivesse cegado. Ele ainda sorria enquanto era levado à mais alta torre do castelo, e sorria enquanto era lançado da sacada.
Os segredos de um rei são reservados à coroa e a ela apenas.

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Pause

Temporariamente ausente. Completa e inigualavelmente fudido na faculdade.

Mais tarde dou uma atualizada aqui.
(damn)

terça-feira, 19 de junho de 2007

Passageiros

O 39 estava no horizonte outra vez. Só consegui ver sua traseira partindo em direção ao confuso transito das 11 horas, as nuvens de fumaça já turvavam sua forma quadradona, típico veículo popular.
Mais um dia como outro qualquer.
Recostei-me na marquise do ponto de ônibus para sentir um pouco de pena de mim mesmo. Aquele podia ser o meu destino, pensei. Talvez a mulher com quem eu passaria o resto da minha vida estivesse lá dentro, e eu a perdi. Podia ser ainda a hora de minha morte, e eu escapei de suas garras por conta de um desvio temporal de 20 segundos, culpa do cansaço ou por mera preguiça. Não. Se não foi o caminho que tomei, então não era meu destino, conclui finalmente. Meu futuro é este que estou trilhando agora, como, por exemplo, essa discussão idiota que estou tendo comigo mesmo dentro da minha cabeça.
Olhei em volta. Rostos cansados (assim como o meu deveria estar) esperando pela chance de ir para casa, deitar em seus devidos sofás e serem felizes. Talvez estivessem sonhando com latas de cerveja, jogos de futebol, almoço na mesa.
Bateu então uma necessidade de liberdade, vontade de perder-se em qualquer lugar, se jogar no mundo e não dar a mínima para as conseqüências. Depois de alguns segundos, já tinha comigo a convicção de que entraria no primeiro ônibus que surgisse, não olharia pro numero nem pro seu destino. E foi o que fiz.

Aquela coisa rústica e mal cuidada balançava. Era o ônibus mais velho em que já tinha entrado. O adjetivo que melhor definia aquele negócio era "inapropriado". Paguei a passagem como qualquer bom cristão (incrivelmente cara, em torno dos seus quatro reais e tantos centavos) enquanto via um rapaz sorridente sair da condução aos saltos, e busquei o meu assento ao lado da janela (quando se anda de ônibus com freqüência, assentos na janela são considerados VIPs).
O trajeto não me era nem um pouco familiar. Em pouco tempo saímos do centro da cidade e entramos em algum bairro menor, mas bem cuidado. Casas de madeira com cercas de ferro, jardins bem pomposos com plantas em tons de amarelo e verde claro, algumas até com flores em canteiros planejados. A estrada agora era de terra batida, e a paisagem mais desértica; algumas árvores aqui e ali, em volta só campos verdes e nuvens ao fundo. Dava até para ver o horizonte.
Depois de mais alguns minutos de viagem veio o sono inevitável, nessas horas até os encostos da poltrona parecem convidativos. Acordei já de noite, tudo parecia estranho e confuso. Em primeiro lugar não fazia idéia do que estava acontecendo. Não estava mais naquele ônibus velho onde tinha entrado. Estava no mesmo assento, as mesmas pessoas em volta, mas simplesmente não era o mesmo ônibus. As janelas agora estavam quebradas, os bancos ainda mais rasgados e a lataria amassada. Parecia que, enquanto dormia, o ônibus passara por todo tipo de desgaste que se poderia sofrer quando se é feito de metal e anda sobre quatro rodas. Pela janela, não se via nada. As estrelas e a lua podiam não existir mais e eu nunca saberia. A estrada também estava escondida na escuridão (se é que ainda havia uma estrada) assim como qualquer coisa que estivesse em volta do percurso.
Olhei pros rostos dos passageiros à minha volta. Pareciam tão cansados quanto antes, e em suas faces permanecia a mesma expressão de inércia que havia inicialmente. Eles olhavam para o nada, e pareciam gostar daquilo. Um tremor me percorreu o estomago. Era tudo muito estranho, muito surreal. Cutuquei o homem que sentava à minha frente.
- Amigo, pra onde estamos indo?
- Você entrou neste ônibus querendo ir pra onde?
- Não pensei muito sobre o assunto. Qual é o destino?
- Bem, agora parece meio tarde pra perguntar, não acha?
Aquilo não parecia certo. Não mesmo. Minha única esperança agora era tentar alguma forma de comunicação com o meu guia; Fui falar com o motorista.
- Companheiro, onde estamos?
- Onde você acha que estamos?
- Parece que em lugar nenhum. Foi a primeira coisa que me veio na cabeça.
- Então você sabe exatamente onde está.
Aquilo não fazia o menor sentido. O lugar onde eu deveria estar era...
- Entrar neste ônibus nunca fez parte do seu futuro, isto estava totalmente fora dos planos. Estamos nas entrelinhas do livro do Destino, quando alguém faz um desvio brusco de sua rota original, torna-se meu passageiro. Você perdeu o seu caminho, e caminhos não são coisas fáceis de encontrar. Se você perde seu rumo, outra pessoa toma seu lugar. É sempre assim, e sempre será. Os lugares deste ônibus são contados.
Voltei ao meu assento. Tinha a eternidade pela frente e um sono enorme sobre minhas costas; Dormi o sono dos que não esperam mais nada da vida além da imortalidade.

Passaram-se noites intermináveis, dias sombrios e tardes melancólicas. A escuridão ainda reinava, não fazia diferença a esta altura. Vi então uma figura familiar. O rapaz que saíra quando entrei no ônibus estava de volta, pagando sua passagem e sentando ao meu lado. O ônibus havia parado de se mexer.
- Não sei se me desacostumei à vida, mas a sua é uma droga.
- Hm, entendo o seu ponto de vista.
- Sai daí, é o meu lugar. Aquela vida é sua, você querendo ou não.
A porta do ônibus, agora aberta, era um convite sedutor. Atravessei-a sem me voltar uma vez sequer para trás. Não havia feito amigos ali, não deixaria saudades.

Os detalhes finais me escapam. Estava de volta ao ponto de ônibus onde havia começado. Ainda era dia, ainda era eu. Com os olhos abertos, o resto já não tinha tanta importância.

domingo, 10 de junho de 2007

Memórias #1

Criei essa seção pra colocar uns textos antigos, que escrevi em um caderninho esquecido na estante. Não lembro de ter escrito essas coisas mas, bem, é a minha letra. Se acharem os ditos estranhos, lembrem-se de que foram feitos sob condições ainda não exclarecidas, nem mesmo pra mim.

Nossas paranóias, neuras e questões mal resolvidas nos levam a uma compreensão melhor de nós mesmos e, consequentemente, das pessoas que nos cercam. Pois todos sofrem da mesma forma que nós, o que nos difere é o grau de sensibilidade e compreensão de nossos conflitos internos. Na escuridão de nossas mentes estão geralmente as maiores questões, aquelas que ficam perdidas enquanto nos preocupamos com coisas menos importantes, porém mais paupáveis, menos subjetivas.
O real perigo é o de, com a falta de uso, perdermos a essência de nosso ser. Perder a capacidade de tocar seus próprios problemas e deles extrair o conhecimento, a sabedoria.
Acho que muitos daqueles que se julgam inabaláveis não apenas desconhecem a sí mesmos, como tambem não sabem das questões pendentes em suas almas. Conformam-se com as opniões que possuem e vivem suas vidas superficialmente, enquanto negligenciam suas mentes, encarceradas por suas futilidades.

Obs.:

Percebi certo padrão. Todas as minhas postagens com textos tem mais ou menos o mesmo tamanho.

Hail?